Ao longo do tempo o homem (já contaminado e, talvez sem se dar conta disso) foi acumulando preconceitos velados (às vezes nem tanto) e estes foram disseminados quase que organicamente pelas massas. Demoramos muito para acordar enquanto povo, enquanto nação e agora está difícil de se livrar daquilo que veio se mantendo como padrão por tanto tempo.
Sabão Fairy – 1900
O sabão americano que rendeu diversas polêmicas com suas propagandas racistas no começo do século passado apresentou esta campanha usando crianças: “Por que sua mãe não te lava com sabão Fairy?”.
O que hoje pode parecer um absurdo, em décadas passadas era comum ver campanhas publicitárias com essas abordagens.
Propaganda Maizena – 1930
O retrato da criança brasileira.
Propaganda Nazista – 1933
Esta é a memória de um judeu que relata como era na época da Alemanha nazista:
“Meu primeiro encontro pessoal com o antissemitismo foi através das horríveis caricaturas de judeus nos jornais oficiais de propaganda nazista, ‘Das Schwarze Korps’, um jornal da SS, e ‘Der Völkische Beobachter’, exibidos em vitrines e nas paredes das esquinas. Eles mostravam os judeus como figuras horrendas, feias e com enormes narizes, vestidos com uniformes russo-bolcheviques ou com um chapéu do ‘Tio Sam’ e chamavam-nos de Plutocratas, os quais aparentemente queriam (ou estavam tentando) dominar o mundo, lucrando com a exploração dos alemães inocentes representados por uma boa aparência. Muito diferente da realidade!”.
OBS (à parte) parece que os judeus negros eram parecidos com macacos.
AFRICA
“Se o racismo é um sentimento preconceituoso, daquele que se julga superior, então deveria ser ele o discriminado, pois quem mais poderia ser visto em sua extrema inferioridade senão o portador de tal arrogância, entre os da mesma raça?” – Ivan Teorilang
PAULO FREIRE
“Como professor, não me é possível ajudar o educando a superar sua ignorância, se não supero permanentemente a minha”. Paulo Freire
De acordo com a publicação, as mulheres são as maiores vítimas de lesão corporal dolosa (88% do total de vítimas), estupro (73% do total de vítimas – em virtude da mudança proporcionada pela Lei 12.015/09, o estupro, no estudo, corresponde ao somatório dos crimes de atentado violento ao pudor e estupro) e ameaça (66% do total de vítimas).
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